Economia e comércio internacional
AUTOR: Tito Ferreira de Carvalho
COTA: E/1613-BC
EDITOR: Lisbon International Press
ANO: 2021
RESUMO: Com desmedida facilidade se 'decreta', por exemplo, o fim da União Europeia e a fragmentação política do velho continente, a extinção dos blocos regionais existentes, o fim do multilateralismo e o novo normal do bilateralismo, fruto mais do incontido desejo de que o amanhã tenha os contornos definidos pela doutrina 'tumpista' do que de uma análise serena e imparcial das várias hipóteses em jogo, rumo ao futuro, num tempo em que a situação muda quase ao segundo.
A Fortune aponta a China como o grande vencedor deste acordo (RCEP), a maior beneficiada por ele, uma vez que ajuda o país liderado por XI Jinping a criar ou fortalecer relações com outras potências asiáticas, podendo também ocupar o vazio deixado pelas políticas protecionistas dos EUA. Os potenciais benefícios explicarão ainda o facto de este ser o primeiro acordo comercial multilateral a que a China aceitou pertencer. O primeiro-ministro Li Keqiang acredita que o RCEP é 'não só um marco para a cooperação regional no este asiático, como também uma vitória para o multilateralismo e para o comércio livre.'